domingo, 12 de junho de 2016

Calcificações Patológicas

Quando sais (fosfatos, carbonatos, citratos e outros) de cálcio são depositados em tecidos frouxos não osteóides ( ossos e dentes) enrijecendo-os dá-se o nome de calcificação ou mineralização patológica.
Convém salientar que, apesar de essencial, o cálcio é um elemento potencialmente tóxico para as células quando em excesso.


 A calcificação patológica significa o depósito anormal de sais de cálcio, justamente com quantidades menores de ferro, magnésio e outros sais minerais. É um processo comum que ocorre em uma variedade de distúrbios patológicos. Há formas de calcificação patológica. Quando o deposito ocorre localmente em tecidos inviáveis ou morrendo, é conhecido com calcificação distrófica; ocorre a despeito de níveis séricos normais de cálcio e na ausência de perturbações do metabolismo de cálcio. Em contraste, o deposito de sais de cálcio em tecidos vitais é conhecido como calcificação metastática e, quase sempre, reflete alguma perturbação do metabolismo de cálcio, levando a hipercalcemia.

Calcificação Distrófica


Esta calcificação é encontrada nos tecidos com necrose, principalmente dos tipos caseosa, de coagulação e gordurosa, e mais raramente no tipo liquefativa. 
O mecanismo exato destas deposições de cálcio não é bem conhecido, sendo que o processo parece ser muito semelhante ao de ossificação. A alteração do pH local no tecido lesado parece ser muito importante, fazendo o organismo depositar cálcio para neutraliza-. Esse tipo de calcificação independe dos níveis de cálcio no sangue.


Calcificação Metastática

        
Enquanto a calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia (taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É, portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio (hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática. Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à insuficiência renal crônica.

Calcificação Metastática

        
Enquanto a calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia (taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É, portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio (hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática. Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à insuficiência renal crônica.

Calcificação Metastática

        
Enquanto a calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia (taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É, portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio (hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática. Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à insuficiência renal crônica.


Tumor Marrom do Hiperparatireodismo

O hiperparatireoidismo é um distúrbio endócrino que altera o metabolismo do cálcio e do fósforo pela produção excessiva do hormônio paratireoidiano (PTH), gerando uma série de alterações sistêmicas, inclusive no tecido ósseo. O tumor marrom do hiperparatireodismo é uma doença óssea metabólica que pode acometer  todo esqueleto, inclusive mandíbula e maxila. Esta condição é um exemplo clássico de calcificação metastática, com o sequestro de cálcio esquelético e formação de um tecido reparador (lesão) com osteoblastos, células de defesa e matriz fibrosa.



Tumor marrom em mandíbula Rev. Clín. Pesq. Odontol., Curitiba, v. 6, n. 2, p. 185-190, maio/ago. 2010

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