Convém
salientar que, apesar de essencial, o cálcio é um elemento potencialmente
tóxico para as células quando em excesso.
A calcificação patológica significa o depósito anormal de sais de cálcio,
justamente com quantidades menores de ferro, magnésio e outros sais minerais. É
um processo comum que ocorre em uma variedade de distúrbios patológicos. Há
formas de calcificação patológica. Quando o deposito ocorre localmente em
tecidos inviáveis ou morrendo, é conhecido com calcificação distrófica; ocorre
a despeito de níveis séricos normais de cálcio e na ausência de perturbações do
metabolismo de cálcio. Em contraste, o deposito de sais de cálcio em tecidos
vitais é conhecido como calcificação metastática e, quase sempre, reflete
alguma perturbação do metabolismo de cálcio, levando a hipercalcemia.
Calcificação
Distrófica
Esta
calcificação é encontrada nos tecidos com necrose, principalmente dos tipos
caseosa, de coagulação e gordurosa, e mais raramente no tipo liquefativa.
O mecanismo exato destas deposições de cálcio não é
bem conhecido, sendo que o processo parece ser muito semelhante ao de
ossificação. A
alteração do pH local no tecido lesado parece ser muito importante, fazendo o
organismo depositar cálcio para neutraliza-. Esse tipo de calcificação independe dos níveis de cálcio no sangue.
Calcificação
Metastática
Enquanto a
calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia
(taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação
metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É,
portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio
(hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do
cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também
por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do
balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas
síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de
hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O
cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais
nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras
áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática.
Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede
dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em
túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à
insuficiência renal crônica.
Calcificação
Metastática
Enquanto a
calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia
(taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação
metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É,
portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio
(hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do
cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também
por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do
balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas
síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de
hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O
cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais
nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras
áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática.
Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede
dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em
túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à
insuficiência renal crônica.
Calcificação
Metastática
Enquanto a
calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia
(taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação
metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É,
portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio
(hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do
cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também
por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do
balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas
síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de
hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O
cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais
nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras
áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática.
Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede
dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em
túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à
insuficiência renal crônica.
Tumor Marrom do Hiperparatireodismo
O hiperparatireoidismo é um distúrbio
endócrino que altera o metabolismo do cálcio e do
fósforo pela produção excessiva do hormônio paratireoidiano
(PTH), gerando uma série de alterações
sistêmicas, inclusive no tecido ósseo. O tumor marrom do hiperparatireodismo é uma doença óssea metabólica que pode acometer todo esqueleto, inclusive mandíbula e maxila. Esta
condição é um exemplo clássico de calcificação metastática, com o sequestro de cálcio
esquelético e formação de um tecido reparador (lesão) com osteoblastos, células de defesa e matriz fibrosa.
Tumor marrom em mandíbula Rev. Clín. Pesq. Odontol., Curitiba, v. 6, n. 2, p. 185-190, maio/ago. 2010
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