Enquanto a necrose ocorre em um grande grupo de células devido a uma agressão intensa e tem como característica o edema do citoplasma e compactação do nucleo com posterior degradação, levando a um processo inflamatório e posterior reparo a apoptose é um fenomeno que age como controle da qualidade e quantidade de células, ocorrendo de forma regulada e individual. A célula como um todo se contrai e os restos (corpos apoptóticos) são reabsorvidas por fagocitose, não induz a processo inflamatório intenso.
domingo, 12 de junho de 2016
Apoptose
Também chamada de morte celular programada em
virtude do seu mecanismo envolver a degradação do DNA e das proteínas
celulares segundo um programa celular específico. Nesta forma de morte celular
não há vazamento de proteínas através da membrana celular, ocorrendo fagocitose
da célula apoptótica sem inflamação local.
A apoptose pode ser fisiológica ou patológica.
Exemplos de apoptose fisiológica são a destruição programada de células durante a embriogênese e a involução mamária após a lactação.
A apoptose patológica ocorre em condições tais como hepatite por vírus (hepatócitos apoptóticos), atrofia acinar após a obstrução de ductos glandulares e destruição de células lesadas por radiação.
Morfologicamente as células apoptóticas diminuem de tamanho, exibem cromatina condensada formando agregados próximos à membrana nuclear. A seguir há formação de corpos apoptóticos (fragmentos celulares), percebendo-se finalmente a fagocitose das células ou de seus fragmentos por macrófagos, sem inflamação.
A apoptose pode ser fisiológica ou patológica.
Exemplos de apoptose fisiológica são a destruição programada de células durante a embriogênese e a involução mamária após a lactação.
A apoptose patológica ocorre em condições tais como hepatite por vírus (hepatócitos apoptóticos), atrofia acinar após a obstrução de ductos glandulares e destruição de células lesadas por radiação.
Morfologicamente as células apoptóticas diminuem de tamanho, exibem cromatina condensada formando agregados próximos à membrana nuclear. A seguir há formação de corpos apoptóticos (fragmentos celulares), percebendo-se finalmente a fagocitose das células ou de seus fragmentos por macrófagos, sem inflamação.
–A Célula
Compacta-se
–A membrana
forma invaginações
–A cromatina condensa
–O DNA
Fragmenta-se
–A célula morta
divide-se em vesículas membranares (corpos apoptóticos) que
são fagocitados
NECROSE
Necrose:
Necrose
é o conjunto de alterações morfológicas que se seguem à morte celular em um
organismo vivo. É sempre patológica.As membranas das células necróticas perdem a sua integridade, ocorrendo extravasamento de substâncias contidas nas células. Isto tem importância clínica pois algumas delas são especialmente abundantes em determinados tipos celulares. Estas substâncias entram na corrente circulatória, podendo ser detectadas e interpretadas como evidência de morte celular.
Como conseqüência da necrose ocorre inflamação nos tecidos adjacentes para a eliminação dos tecidos mortos e posterior reparo. Durante este processo inflamatório acumulam-se leucócitos na periferia do tecido lesado, que liberam enzimas úteis na digestão das células necróticas.
Alterações morfológicas
As
mudanças na morfostase se
dão, principalmente, nos núcleos, os quais apresentam alteração de volume e de
coloração à microscopia óptica
As
modificações citoplasmáticas observadas ao microscópio óptico (essas
modificações são secundárias às nucleares, sendo visíveis mais tardiamente)
consistem na presença de granulações e espaços irregulares no citoplasma.
São essas alterações
Picnose:
Núcleo denso e retraído, perde individualidade dos grânulos de cromatina. Ou seja, o núcleo fica pequeno, sem forma e com coloração roxa escura
Cariólise:
coloração nuclear pálida e fraca. Assim que a cromatina vai sendo degradada o núcleo se torna pálido
•Cariorrexe:
fragmentação do núcleo picnótico. O núcleo se desfaz em vários pedaços formando pequenos fragmentos
•Eosinofilia
citoplasmática: perda da discreta basofilia do citoplasma, passando a cor-de-rosa
intenso. O núcleo ja esta degradado e o citoplasma fica eosinofílico.
•
Células fantasmas: autodigestão. Depois da degradação total do nucleo temos o que chamamos de célula fantasma, essa célula acaba muitas vezes passando por processo de autodigestão
1 - Necrose de coagulação: na
qual conseguimos perceber por alguns dias uma “sombra” das células necróticas.
O tecido é inicialmente firme e pálido ou amarelado. Neste tipo de necrose
ocorre desnaturação das proteínas celulares. Ocorre por exemplo no infarto do
miocárdio.
2 - Necrose de liquefação: o tecido necrótico se liqüefaz rapidamente. Ocorre principalmente nas infecções bacterianas com formação de pus e no sistema nervoso central.
3 - Necrose caseosa: é uma forma diferente de necrose de coagulação, na qual o tecido se torna branco e amolecido. É habitualmente encontrada na tuberculose.
4 - Necrose gordurosa (ou enzimática): geralmente causada pelo extravasamento e ativação de enzimas pancreáticas que digerem a gordura do pâncreas, do epíploo e do mesentério. Encontrada na pancreatite aguda. Às vezes ocorre por traumatismo que ocasiona ruptura dos adipócitos; encontrada principalmente na mama feminina.
5 - Gangrena: não é propriamente um tipo de necrose, geralmente se referindo à necrose de um membro por perda do seu suprimento sangüíneo, às vezes complicada por infecção bacteriana (gangrena úmida, gangrena gasosa).
Evolução da necrose:
Geralmente como conseqüência da necrose há um processo inflamatório que se encarrega de digerir as células mortas para que possam ser reabsorvidas e substituídas por células semelhantes àquelas destruídas (regeneração) ou por tecido fibroso (cicatrização). Em algumas ocasiões o tecido necrótico pode sofrer calcificação (calcificação distrófica), como por exemplo na tuberculose primária e na pancreatite, ou ainda encistamento
2 - Necrose de liquefação: o tecido necrótico se liqüefaz rapidamente. Ocorre principalmente nas infecções bacterianas com formação de pus e no sistema nervoso central.
3 - Necrose caseosa: é uma forma diferente de necrose de coagulação, na qual o tecido se torna branco e amolecido. É habitualmente encontrada na tuberculose.
4 - Necrose gordurosa (ou enzimática): geralmente causada pelo extravasamento e ativação de enzimas pancreáticas que digerem a gordura do pâncreas, do epíploo e do mesentério. Encontrada na pancreatite aguda. Às vezes ocorre por traumatismo que ocasiona ruptura dos adipócitos; encontrada principalmente na mama feminina.
5 - Gangrena: não é propriamente um tipo de necrose, geralmente se referindo à necrose de um membro por perda do seu suprimento sangüíneo, às vezes complicada por infecção bacteriana (gangrena úmida, gangrena gasosa).
Evolução da necrose:
Geralmente como conseqüência da necrose há um processo inflamatório que se encarrega de digerir as células mortas para que possam ser reabsorvidas e substituídas por células semelhantes àquelas destruídas (regeneração) ou por tecido fibroso (cicatrização). Em algumas ocasiões o tecido necrótico pode sofrer calcificação (calcificação distrófica), como por exemplo na tuberculose primária e na pancreatite, ou ainda encistamento
Heranças geneticas
Herança Autossomica Dominante
O FENÓTIPO OCORRE EM TODAS AS GERAÇÕES, ja que é expresso pelo gene dominante, ou seja, mesmo os heterozigotos (Aa) vão manifestar a alteração
SE O FILHO É AFETADO, UM DOS PAIS TEM O
FENÓTIPO. Isso só não vai acontecer SE A MUTAÇÃO FOR NOVA (INICIOU NAQUELE INDIVÍDUO) OU A EXPRESSIVIDADE FOR VARIÁVEL (NESSE CASO O GENE ESTA NOS PAIS MAS SE EXPRESSA POUCO)
-NÃO HÁ PREVALÊNCIA DE SEXO
Herança Autossomica RECESSIVA
O FENÓTIPO NÃO OCORRE EM TODAS AS GERAÇÕES, ja que é expresso pelo gene recessivo, ou seja, somente os homozigotos (aa) vão manifestar a alteração de forma mais severa. Existem casos que Heterozigotos podem manifestar formas leve da patologia.
Herança LIGADA AO X RECESSIVA
PREVALÊNCIA MAIOR NO SEXO MASCULINO, JÁ QUE ESSES SÓ POSSUEM 1 X . HOMEM AFETADO TRANSMITE PARA TODAS AS FILHAS CUJOS FILHOS TEM 50% DE CHANCE DE HERDAR A DOENÇA
GENE NÃO SE TRANSMITE DO PAI PARA O FILHO, JA QUE O PAI PASSA O Y PARA O FILHO
MULHERES PORTADORAS TEM EXPRESSÃO VARIÁVEL, POIS PODEM SER HETEROZIGOTAS
Herança LIGADA AO X DOMINANTE
HOMENS AFETADOS COM MULHERES NORMAIS NÃO
TEM FILHOS AFETADOS, POIS PASSAM AOS FILHOS O Y... NEM FILHAS NORMAIS, POIS SÓ PODEM PASSAR AS FILHAS SEU GENE X AFETADO. SENDO ASSIM, É PREVALENTE NO O SEXO FEMININO
- FILHOS DE MULHERES AFETADAS TEM 50% DE
CHANCE DE TRANSMITIR O GENE
-EXPRESSÃO VARIÁVEL EM MULHERES, POIS ELAS PODEM SER HETEROZIGOTAS
Genetica e Patologia 2
E então o que acontece quando temos a mutação em um DNA.
Se esse DNA mutado for de uma região codificante, ou seja, codificar uma proteina funcional importante, teremos uma proteína alterada. Essa proteína alterada pode ter mais função do que a normal, menos função que a normal ou ainda pode começar a exercer funções que não exercia antes. De qualquer forma teremos uma patologia.
O DNA mutado pode ser o de uma proteína que não é funcional para a fisiologia do organismo, mas que regula essa proteina funcional. Assim a proteina funcional não esta alterada, mas a sua expressão fica descontrolada. Ou seja teremos proteinas demais ou falta de proteinas, ou ainda proteinas que vão se expressar em local ou momento errado.. todas causas de patologia.
Se esse DNA mutado for de uma região codificante, ou seja, codificar uma proteina funcional importante, teremos uma proteína alterada. Essa proteína alterada pode ter mais função do que a normal, menos função que a normal ou ainda pode começar a exercer funções que não exercia antes. De qualquer forma teremos uma patologia.
O DNA mutado pode ser o de uma proteína que não é funcional para a fisiologia do organismo, mas que regula essa proteina funcional. Assim a proteina funcional não esta alterada, mas a sua expressão fica descontrolada. Ou seja teremos proteinas demais ou falta de proteinas, ou ainda proteinas que vão se expressar em local ou momento errado.. todas causas de patologia.
Genética e Patologia
Genética é a ciência que estuda os genes e sua transmissão para as gerações futuras.
Mas o que é um gene? Gene é uma parte de DNA que codifica uma proteína. Ou seja uma sequencia de bases de nucleotideos que juntos tem o codigo para geral aminoacidos ou seja, uma proteina. Lembrem-se que todo funcionamento de um organismo esta baseado em proteinas.
Esses genes estão alocados nos cromossomos, que então possuem a receita para tudas as nossas características. cromossomos que possuem genes para as mesmas características são chamados homologos, um herdado do pai e outro da mãe. Genes alelos são genes
que ocupam o mesmo locus em
cromossomos homólogos. São representados por letras.
Cromossomos homólogos |
Genótipo é a constituição gênica do
indivíduo, isto é, são os genes que ele possui em suas células e que foram
herdados dos seus pais. Fenótipo são as características
manifestadas por um indivíduo. É determinado pelo genótipo, mas pode ser
modificado pelo ambiente.
Gene
Dominante:
aquele que sempre que está presente se manifesta. Representado por letras
maiúsculas.
Ex: AA,Aa,TT,Tt
Gene
Recessivo:
aquele que só se manifesta na ausência do dominante. Representado por letras
minúsculas. para um ou mais caracteres.
Ex: aa,tt
Homozigoto
ou Puro:
indivíduo que apresenta alelos iguais para um ou mais caracteres.
Ex: AA,aa,CC,cc
Heterozigoto
ou Híbrido:
indivíduo que apresenta alelos diferentes para um ou mais caracteres.
Ex:Aa,Cc
Existem alguns conceitos associados a relação entre o gene e sua manifestação no fenótipo
•Genes
Codominantes:
os dois genes do par manifestam seu caráter.
•Polialelia:
mais de dois alelos para um mesmo caráter.
•Pleiotropia: um
par de genes determina vários caracteres.
•Polimeria:
vários pares de genes determinam um só caráter.
•Epistasia:
interação em que genes inibem a ação de outros não alelos.
O exemplo mais clássico de codominância é aquele encontrado no sistema ABO. Nesse sistema, há três alelos envolvidos (IA, IB e i) que são responsáveis por determinar os grupos sanguíneos A, B, AB e O. Observe a seguir o genótipo e seu respectivo tipo sanguíneo:
IAIA e IAi – Sangue tipo A.
IBIB e IBi – Sangue tipo B.
IAIB – Sangue tipo AB.
ii – Sangue tipo O.
O alelo IA e IB são dominantes, enquanto o alelo i é recessivo. O curioso nesse sistema é que, em um mesmo indivíduo, quando encontramos os alelos IA e IB, eles não exercem dominância um sobre o outro. Nesse caso, ambos se manifestam e geram um fenótipo conhecido como AB. Nesse exemplo também incluimos o conceito de polialelia, ou seja, mais de 2 genes alelos i, IA IB para um mesmo caráter
O exemplo de Pleiotropia é a sindrome de marfan
onde a alteração de um gene determina varias alterações fenotipicas
O que é Marfan?
A Síndrome de Marfan tem um quadro clínico muito variado observado em uma mesma família e em famílias diferentes. A este fato chamamos de expressividade variável e ele é importante porque nem sempre um indivíduo afetado tem todas as características clínicas. Por isso é necessário examinar cuidadosamente os pais e os familiares próximos. Da mesma forma que um indivíduo discretamente afetado pode vir a ter um filho muito acometido, ou vice-versa.
As principais manifestações clínicas da doença concentram-se em três sistemas principais: o esquelético, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; o cardíaco, caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação daaorta; e o ocular, caracterizado por miopia e luxação do cristalino. A essa possibilidade de atingir órgãos tão diferentes denomina-se pleiotropia.
Sabendo que um determinado gene seria o responsável por estas manifestações clínicas e que um gene sempre comanda a fabricação de uma proteína, os pesquisadores se concentraram em descobrir que proteína seria comum aos ossos, olhos e coração, e no final dos anos 80 descobriram a existência de uma proteína chamada fibrilina, que faz parte do tecido de sustentação dos órgãos. Ela está presente em grande quantidade nos ligamentos que unem os ossos nas articulações e seguram as lentes dos olhos, chamadas de cristalino, assim como na camada interna das artérias, principalmente da maior artéria do corpo humano, chamada de aorta.
As principais manifestações clínicas da doença concentram-se em três sistemas principais: o esquelético, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; o cardíaco, caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação daaorta; e o ocular, caracterizado por miopia e luxação do cristalino. A essa possibilidade de atingir órgãos tão diferentes denomina-se pleiotropia.
Sabendo que um determinado gene seria o responsável por estas manifestações clínicas e que um gene sempre comanda a fabricação de uma proteína, os pesquisadores se concentraram em descobrir que proteína seria comum aos ossos, olhos e coração, e no final dos anos 80 descobriram a existência de uma proteína chamada fibrilina, que faz parte do tecido de sustentação dos órgãos. Ela está presente em grande quantidade nos ligamentos que unem os ossos nas articulações e seguram as lentes dos olhos, chamadas de cristalino, assim como na camada interna das artérias, principalmente da maior artéria do corpo humano, chamada de aorta.
Calcificações Patológicas
Convém
salientar que, apesar de essencial, o cálcio é um elemento potencialmente
tóxico para as células quando em excesso.
A calcificação patológica significa o depósito anormal de sais de cálcio,
justamente com quantidades menores de ferro, magnésio e outros sais minerais. É
um processo comum que ocorre em uma variedade de distúrbios patológicos. Há
formas de calcificação patológica. Quando o deposito ocorre localmente em
tecidos inviáveis ou morrendo, é conhecido com calcificação distrófica; ocorre
a despeito de níveis séricos normais de cálcio e na ausência de perturbações do
metabolismo de cálcio. Em contraste, o deposito de sais de cálcio em tecidos
vitais é conhecido como calcificação metastática e, quase sempre, reflete
alguma perturbação do metabolismo de cálcio, levando a hipercalcemia.
Calcificação
Distrófica
Esta
calcificação é encontrada nos tecidos com necrose, principalmente dos tipos
caseosa, de coagulação e gordurosa, e mais raramente no tipo liquefativa.
O mecanismo exato destas deposições de cálcio não é
bem conhecido, sendo que o processo parece ser muito semelhante ao de
ossificação. A
alteração do pH local no tecido lesado parece ser muito importante, fazendo o
organismo depositar cálcio para neutraliza-. Esse tipo de calcificação independe dos níveis de cálcio no sangue.
Calcificação
Metastática
Enquanto a
calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia
(taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação
metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É,
portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio
(hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do
cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também
por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do
balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas
síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de
hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O
cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais
nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras
áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática.
Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede
dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em
túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à
insuficiência renal crônica.
Calcificação
Metastática
Enquanto a
calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia
(taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação
metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É,
portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio
(hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do
cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também
por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do
balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas
síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de
hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O
cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais
nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras
áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática.
Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede
dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em
túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à
insuficiência renal crônica.
Calcificação
Metastática
Enquanto a
calcificação distrófica ocorre nos tecidos previamente lesados e com calcemia
(taxa de cálcio no sangue) normal, a calcificação
metastática se deve a aumento do cálcio circulante (hipercalcemia). É,
portanto, encontrada quando há aumento do parato-hormônio
(hiperparatiroidismo), no excesso de vitamina D, no aumento da mobilização do
cálcio ósseo, como ocorre nas graves destruições dos ossos por tumores e também
por doenças renais crônicas que levam a retenção de fosfatos com alterações do
balanço, do cálcio e hiperparatiroidismo, doença de Addison, leucemias, algumas
síndromes paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas são exemplos de
hipercalcemias moderadas com possibilidade de calcificações metastáticas.
O
cálcio circulante aumentado se deposita em tecidos normais, acentuando-se mais
nos locais onde houver tecidos lesados. Como o cálcio é mobilizado de outras
áreas, depositando-se a distância, a calcificação é denominada metastática.
Neste tipo de calcificação, o cálcio se deposita em meios ácidos como na parede
dos alvéolos pulmonares, nas glândulas profundas do corpo e fundo gástrico e em
túbulos e interstício do rim (nefrocalcinose), quando então pode levar à
insuficiência renal crônica.
Tumor Marrom do Hiperparatireodismo
O hiperparatireoidismo é um distúrbio
endócrino que altera o metabolismo do cálcio e do
fósforo pela produção excessiva do hormônio paratireoidiano
(PTH), gerando uma série de alterações
sistêmicas, inclusive no tecido ósseo. O tumor marrom do hiperparatireodismo é uma doença óssea metabólica que pode acometer todo esqueleto, inclusive mandíbula e maxila. Esta
condição é um exemplo clássico de calcificação metastática, com o sequestro de cálcio
esquelético e formação de um tecido reparador (lesão) com osteoblastos, células de defesa e matriz fibrosa.
Tumor marrom em mandíbula Rev. Clín. Pesq. Odontol., Curitiba, v. 6, n. 2, p. 185-190, maio/ago. 2010
sexta-feira, 10 de junho de 2016
PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS
Dá-se o nome de PIGMENTAÇÃO ao
processo de formação e / ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos certos
locais do organismo. Pigmento é toda substância de origem, composição química e
significado biológico diverso que apresenta coloração própria. Quando o
pigmento origina-se de substâncias sintetizadas pelo próprio organismo são
denominados PIGMENTOS ENDÓGENOS, quando são formados no exterior e penetram
pelo organismos pela via respiratória, digestiva ou parenteral e depositam-se
nos tecidos são chamados de PIGMENTOS EXÓGENOS.
O principal pigmento biliar é a
BILIRRUBINA (Bb) que representa o produto final da degradação da fração heme da
hemoglobina. Distúrbios associados ao aumento da produção de Bb ou com o
defeito hepático na remoção do pigmento da circulação resultam na elevação de
seu nível no sangue (HIPERBILIRRUBINEMIA) e em um sinal clínico muito
importante denominado ICTERÍCIA. Além destes achados clínicos, o aumento da
excreção da Bb nas doenças hemolíticas crônicas, leva a formação de cálculos pigmentares
constituídos principalmente por bilirrubinato de cálcio.
A ICTERÍCIA CAUSA PIGMENTAÇÃO AMARELA DA PELE,
ESCLERÓTICA DO OLHO (CONJUNTIVA) E ÓRGÃOS INTERNOS. TEMOS COMO CAUSA
PRÉ-HEPÁTICA TEMOS HEMÓLISES E ANEMIAS HEMOLÍTICAS. ESTA ASSOCIADA A
RECEM-NASCIDO E COMO CAUSA
HEPATICA TEMOS HEPATITES, CIRROSES,
TUMORES.
HEMATOMA
os hematomas por definição, eles são coleções de sangue presentes fora dos vasos sanguíneos. Então por isso, pode acontecer em qualquer parte da pele, ou também em outros órgãos internos. Eles normalmente ocorrem em consequência da lesão da parede vascular. Isso gera passagem das células sanguíneas para o tecido. Então quando ocorrem na pele, são chamados de pancadas, popularmente, mas a depender do tamanho, tecnicamente eles podem ser classificados como: equimoses, petéquias e púrpuras.
Evolução cromática da equimose
- deve-se à reabsorção da "hemorragia" pela ação dos macrófagos.
- O núcleo heme perde o Fe que se agrupa em moléculas para formarem os grãos de hemossiderina e o resto da heme é transformado em biliverdina e bilirrubina.
- 1 a 3 dias - vermelho-violáceo - HEMÁCIAS
- 3 a 6 dias - Verde azulado - BILIVERDINA
- 7 a 10 dias - Amarelada - BILIRRUBINA
- 10 a 15 dias - Parda - HEMOSSIDERINA
terça-feira, 7 de junho de 2016
Imunidade Inata e Adquirida
A imunidade Inata é aquela imatura, onde não há presença de células inflamatórias específicas. Ocorre através de mecanismos Humorais/Bioquímicos:
Age através da Via alternativa do complemento e ativa a cascata do complemento através de
reações inespecíficas com polissacarídeos de superfícies de microorganismos e
células tumorais;
Nesse tipo de reação imunológica temos a libeação de Citocinas (interferons, interleucinas);
A imunidade inata esta associada a reação inflamatória Aguda:
Ou seja são processos que fazem parte da imunidade inata:a lesão tecidual promove o aumento fluxo sanguíneo,
da permeabilidade
capilar e da saida de
células fagocitárias dos vasos sanuíneos.
IMUNIDADE ADQUIRIDA
Reação imune específica que Suplementa
a proteção da resposta inata.Adquirida
por contato com substância estranha; Ao ter esse contato com substância estranha estimulamos a síntese de proteínas de Anticorpo
especializadas e a Memória
Imunológica;
Anticorpos:
São polipeptideos formados por cadeias de amino-acidos
Tipos de Imunoglobulina
•IgM: 1º
classe de anticorpo secretado na resposta primária.são eficientes na ligação com C1q
(do sistema complemento), ativando a Cascata do Complemento e lise
celular.
•IgG: Ig
predominante no plasma 75% das
Ig
séricas. Presentes na Infecções em geral
•IgA:
classe de imunoglobulinas principal responsavel pelas secreções.
•IgE: Responsavel pelos processos alérgicos Tem duas partes A porção
Fc da
molécula se
liga a basófilos e mastócitos. Porção Fab se liga a um alérgeno -
ligação cruzada com outra molécula - liberação histamina (reação alérgica).
•IgD: Atua na
diferenciação (amadurecimento)do lifócito B.
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